sexta-feira, 24 de maio de 2013

Uma luta por atendimento

Arielle Hemphill, 2º I

    É essa a sensação que temos quando vamos ao pronto-socorro do Hospital Nossa Senhora da Conceição, mais conhecido, popularmente, como Hospital da 4ª Etapa, localizado no Conjunto Ceará. O hospital facilita o atendimento dos pacientes dividindo-os em três partes/cores: vermelho, amarelo e verde; e limitando uma hora específica para cada cor ser atendida. Assim, como não era de se esperar, os casos menos urgentes tem que passar horas e horas na fila à espera de atendimento, mas as longas filas na porta dos hospitais é uma realidade antiga, e muitas vezes  o paciente ainda é encaminhado para outros hospitais públicos. O outro problema é a constante troca de horários, os médicos passam longos períodos trocando de horário, e as pessoas doentes tem que esperar por atendimento, ficando na expectativa de um atendimento imediato.
    “Lá tudo é ruim”, no hospital faltam equipamentos, CTIs, UTIs, médicos especializados, medicamentos, dentre outros, e nem tudo está à disposição de todos os pacientes. Devemos cobrar não somente por causa da necessidade, mas porque já pagamos previamente por esse serviço público. Entra também em questão a divisão de classes sociais: porque os serviços oferecidos em hospitais públicos não são os mesmos oferecidos em um hospital particular? É isso que encontramos no Capitalismo, nossa rede de saúde é péssima! Mas esse não é o principal problema, pensemos agora como as UPA’s iriam realmente melhorar a saúde pública...
    O caso ainda continua o mesmo e, sim, sabemos que muita coisa já melhorou, mas há ainda um grande caminho pela frente. Agora, de fato, a saúde cearense pede socorro, e sabemos que em qualquer lugar do nosso Brasil a carência de serviços na saúde pública é perceptível.
    É essa cara que enxergamos no nosso hospital?  É essa saúde pública que queremos? É nesse hospital que um trabalhador merece ser atendido? Agora, meu caro leitor, é possível que fechem as portas por falta de recursos, mas a indignação se intensifica, afinal, onde se viu fecharem uma unidade de saúde enquanto deveriam é estar abrindo cada vez mais hospitais? É essa a pura realidade do nosso Brasil, e acompanhamos notícias como essas diariamente.

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